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02/06/2022

Nos últimos anos, as discussões sobre mobilidade sustentável, em grande medida, focaram na substituição de veículos dotados de motores a combustão por veículos elétricos como resposta única das grandes economias à necessidade de redução das emissões de GEE.
Problemas relacionados ao preço dos veículos, ao custo da rede de recarga e à maior demanda por materiais raros foram subestimados e demandaram um grande apoio financeiro dos governos para ser provisoriamente contornados. Ainda assim, sem a geração suficiente de energia limpa, a nova frota continua a utilizar combustíveis fósseis, restringindo os benefícios dessa opção no curto prazo.
Essa visão restrita e incompleta do tema vem, gradativamente, sendo alterada. A mobilidade sustentável deve ser entendida no seu conceito mais amplo, incorporando os vetores ambiental, econômico e social, com endereçamento adequado da urgência nas respostas à variação climática do Planeta.
É a avaliação das emissões ao longo do ciclo de vida dos energéticos que deve guiar os projetos novos, reconhecendo as características e o potencial econômico distinto das diferentes regiões, além do tempo de resposta diferenciado de cada solução tecnológica. O equacionamento do desafio mundial instituído pelo aquecimento global exigirá opções múltiplas e complementares.
Um primeiro passo pode ser realizado a partir do uso de bioenergia onde já é possível e o seu incentivo em países com potencial, combinando-o ao de combustíveis fósseis para reduzir imediatamente o passivo ambiental da frota circulante, com uma maior colaboração entre regiões.
Veículos híbridos derivados dos modelos concebidos para tração com motores de combustão interna serão a transição para essa nova ordem. No médio e no longo prazos, a hibridização das novas plataformas de veículos elétricos manterá o uso de combustíveis biológicos ou sintetizados a partir de energia elétrica limpa, com a tração elétrica gerando as combinações de baixo carbono mais efetivas. No tempo correto, com aplicações adequadas e tecnologias inovadoras, haverá espaço para a convivência de todas as opções de mobilidade sustentável.
A posição brasileira é privilegiada, com amplas possibilidades de geração de energia renovável nas suas mais variadas formas e conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias veiculares seguindo as tendências futuras. Nesse cenário, é fundamental o delineamento de políticas públicas direcionadas para a neutralidade tecnológica, para a avaliação das emissões de GEE no ciclo de vida e para diretrizes que explorem por completo o conceito de sustentabilidade, colocando o objetivo comum da mitigação do aquecimento global acima dos interesses particulares. Esse é o verdadeiro combustível do futuro.
Fonte: Unica.com.br
Nos últimos anos, as discussões sobre mobilidade sustentável, em grande medida, focaram na substituição de veículos dotados de motores a combustão por veículos elétricos como resposta única das grandes economias à necessidade de redução das emissões de GEE.
Problemas relacionados ao preço dos veículos, ao custo da rede de recarga e à maior demanda por materiais raros foram subestimados e demandaram um grande apoio financeiro dos governos para ser provisoriamente contornados. Ainda assim, sem a geração suficiente de energia limpa, a nova frota continua a utilizar combustíveis fósseis, restringindo os benefícios dessa opção no curto prazo.
Essa visão restrita e incompleta do tema vem, gradativamente, sendo alterada. A mobilidade sustentável deve ser entendida no seu conceito mais amplo, incorporando os vetores ambiental, econômico e social, com endereçamento adequado da urgência nas respostas à variação climática do Planeta.
É a avaliação das emissões ao longo do ciclo de vida dos energéticos que deve guiar os projetos novos, reconhecendo as características e o potencial econômico distinto das diferentes regiões, além do tempo de resposta diferenciado de cada solução tecnológica. O equacionamento do desafio mundial instituído pelo aquecimento global exigirá opções múltiplas e complementares.
Um primeiro passo pode ser realizado a partir do uso de bioenergia onde já é possível e o seu incentivo em países com potencial, combinando-o ao de combustíveis fósseis para reduzir imediatamente o passivo ambiental da frota circulante, com uma maior colaboração entre regiões.
Veículos híbridos derivados dos modelos concebidos para tração com motores de combustão interna serão a transição para essa nova ordem. No médio e no longo prazos, a hibridização das novas plataformas de veículos elétricos manterá o uso de combustíveis biológicos ou sintetizados a partir de energia elétrica limpa, com a tração elétrica gerando as combinações de baixo carbono mais efetivas. No tempo correto, com aplicações adequadas e tecnologias inovadoras, haverá espaço para a convivência de todas as opções de mobilidade sustentável.
A posição brasileira é privilegiada, com amplas possibilidades de geração de energia renovável nas suas mais variadas formas e conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias veiculares seguindo as tendências futuras. Nesse cenário, é fundamental o delineamento de políticas públicas direcionadas para a neutralidade tecnológica, para a avaliação das emissões de GEE no ciclo de vida e para diretrizes que explorem por completo o conceito de sustentabilidade, colocando o objetivo comum da mitigação do aquecimento global acima dos interesses particulares. Esse é o verdadeiro combustível do futuro.
Fonte: Unica.com.br

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